Utilização da Imagem

     
        Imagem, do latim imāgo, é uma representação ou figura de um objeto recorrendo a técnicas variadas de captação da mesma, sendo exemplos destas: fotografias, pinturas, desenhos, imagens digitais ...
        Estas últimas estão presentes em diversas áreas como o comércio, a indústria e os serviços (científicos, lúdicos, sociais, pedagógicos...). No campo da comunicação social são muitas vezes usadas em revistas, jornais, livros, blogues..., sendo por vezes manipuladas e/ou editadas recorrendo a ferramentas e programas informáticos.
Figura1 - Campo de túlipas na Holanda
        O uso recorrente das imagens deve-se à sua capacidade de despoletarem no recetor sensações mais intensas do que as palavras, sendo por vezes impossível descrever uma imagem usando apenas palavras. Daí a expressão popular “Uma imagem vale mais do que 1000 palavras”, visto que as imagens estão carregadas de pormenores e permitem interpretações múltiplas enquanto que as palavras dificilmente codificam uma ideia por si só.
        Uma das características mais importantes das imagens é a cor, uma vez que esta está presente em todos os objetos, sendo-lhes inerente, permitindo a sua perceção e distinção desde que haja luz. Assim, a cor proporciona um maior realismo e naturalidade às imagens e cenas visualizadas, o que é para por exemplo conseguir inferir acerca das suas condições de iluminação, forma e contorno recorrendo apenas à cor.
        Tal deve-se à interpretação da cor pelos seres humanos, o que implica a existência de luz, uma vez que a cor resulta da diferente reflexão e absorção da radiação visível (comprimentos de onda de 400 a 750 nanómetros) por parte dos objetos, que ocorre no cérebro depois de a luz atravessar a íris e ser projetada na retina.
Figura2 - Representação de uma retina humana com os bastonetes a
cinzento e os cones a verde, vermelho e azul
        Os nossos olhos possuem dois tipos de visão: do tipo escotópico e fotópico. O primeiro é assegurado pelos bastonetes (células do olho humano que têm a capacidade de reconhecer a luminosidade) existentes na retina. A sua sensibilidade ao brilho e luminosidade e não às cores leva a que esta visão seja maioritariamente utilizada durante a noite em ambientes escuros.
        Pelo contrário, a visão fotópica é assegurada por três tipos diferentes de cones (células do olho humano que têm a capacidade de reconhecer as cores) existentes também na retina. Contrariamente aos bastonetes estes detetam diferentes comprimentos de onda de luz, permitindo distinguir cores pelo que são utilizados na visão diurna. De forma a serem capazes de detetar todas as cores, estes são de três tipos correspondendo às três cores primárias da luz: 64% são do tipo vermelho (Red), 32% do tipo verde (Green) e 2% do tipo azul (Blue). Através da combinação de diversas quantidades destas radiações, a retina é capaz de interpretar qualquer cor na região do visível. Como os bastonetes e os cones constituem dois tipos de sensores diferentes que apreendem a intensidade da luz e as diferenças de cor, é usual associá-los, respetivamente, aos conceitos de luminância e crominância.

Webgrafia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cores
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cone_(c%C3%A9lula)

Créditos fotográficos:
https://www.pixelstalk.net/tulips-flower/
ww.ilunato.com.br/blog?single=iluminacao-natural
https://fthmb.tqn.com/sY9PZN8IFKlUvjQf-hg5BhL3K_w=/5400x3593/filters:no_upscale()/holi-festival-of-colors-5877eda15f9b584db3a3438c.jpg

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